Capoeira como ferramenta de transformação.
Dora
Maria Doralina de Souza Mancini nasceu no dia 29 de junho de 1945.
Por volta de seus 15 anos, quando frequentava as reuniões da Comissão da Igreja São Pedro Apóstolo, Dora já manifestava seu desejo de trabalhar com a população carente.
Mesmo encontrando resistência no início, ela se empenhou na formação de grupos de pessoas que possuíam a mesma vocação e objetivos. Desde então, Dora dedicou seu tempo na recuperação, ressocialização e garantia de direito de pessoas em situação de vulnerabilidade.
No final dos anos 80, pode colaborar com as movimentações em torno na Lei 8069/90 —Estatuto da Criança e do Adolescente — a possibilitaram realizar o sonho de trabalhar no Centro de Juventude. (C.J.).
A inquietude diante das injustiças, que habitava seu coração, a fez transitar entre os mais diversos espaços de transformação social, tais como: Grupo dos Vicentinos, Pastoral do Menor, Movimento pela Saúde, Movimento Negro, Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, fundou o Grupo Pastoral da Fé e Compromisso Social na comunidade São Pedro, foi Conselheira Tutelar de Vila Prudente e presidente do CEDECA Sapopemba. Além de ministrar diversas palestras, festivais e cursos.
Faleceu em 26 de setembro de 2013, vítima de câncer nos ovários.
Ela tinha o dom de transformar as dificuldades das lutas em esperança no coração de todos à sua volta e certamente contribuiu para alterar os rumos da vida de muitas crianças e adolescentes.
Dora Mancini é sinônimo de INQUIETUDE, DESEJO DE MUNDANÇA, LUTA PELA IGUALDADE, ALEGRIA E ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR!